Mas quem são os “autores”? Quem tem acesso a essa tecnologia?
Os alunos da EMEF Prof. Marili Dias sabem muito bem responder a essas perguntas. Em discussões durante as aulas refletiram sobre a questão da tecnologia e o problema da exclusão social. Durante as reflexões surgiram questionamentos bem interessantes como: “Agora o mundo tem muita tecnologia, mas não é acessível a todos” (Kennedy da 7E). “Entendemos que a tecnologia é para todos, mas poucos têm acesso a ela” (Fabrício, José e Igor da 6D). “A tecnologia está ficando muito avançada e nem todas as pessoas podem acompanhar por falta de dinheiro” (Emilly, Larissa e Iasmim da 6D)
Com o mesmo pensar sobre a inserção da tecnologia no mundo, na vida das pessoas, os alunos discutem relações, que essa mesma ferramenta se dispõe ao auxílio de tarefas, até mesmo simples, em seu cotidiano. É o que dizem os alunos da 8B (José Victor, Sabrina e Gabriela): “A tecnologia é boa, de uma certa forma, mas se for usada de uma maneira correta. Em nosso país as tecnologias não estão sendo “distribuídas” com igualdade, pois muitas pessoas não têm acesso, são excluídas por não terem como fazer uso delas”
Os problemas sociais que hoje afetam a maioria das sociedades globais poderiam ser minimizados com políticas públicas que, entre outros investimentos, viabilizam a socialização das informações, o investimento maciço no setor educacional público como forma de ascensão as possibilidades de articulações que são oferecidos pelos meios tecnológicos de informação e comunicação. Pois como afirmam as alunas Larissa, Ana Beatriz e Débora da 8C, “as faltas de acesso na sociedade incluem a baixa taxa de escolaridade, falta de telecomunicações em diversos locais, falta de “conteúdo” adequado – o Inglês – já que é o idioma oficial da Web. Essa exclusão gera um desequilíbrio na sociedade.”
É o que relatam, também, os alunos da 8C (Bárbara, Emanoela e Ana Caroline) quando afirmam que “saber mexer em um computador hoje é mais do que importante. Como o mundo todo está interligado, o computador é a ferramenta mais usada”.
E você? O que pensa?